Cláudio Castro diz a Moraes que Megaoperação Policial no Rio de Janeiro seguiu regras e nível de força compatível com as ameaças letais enfrentadas.
Nesta segunda-feira (3), o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, se reuniu com o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, relator da Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) das Favelas. O encontro, realizado durante o almoço e de forma reservada, ocorreu após determinação de Moraes, que monitora as ações policiais no estado.
Em documento assinado pelo Governador, Cláudio Castro afirmou que a operação policial “seguiu as regras e o nível de força adotado pelas equipes policiais, mostrou-se compatível com as ameaças letais enfrentadas”. O texto detalha que a dotação institucional padrão utilizada incluiu “fuzis semiautomáticos de uso policial, pistolas semiautomáticas, armas de menor letalidade quando aplicáveis e viaturas blindadas destinadas à proteção e à mobilidade tática”.

De acordo com o governo do Rio de Janeiro, a megaoperação, que mobilizou 2.500 agentes (1.800 policiais militares e 650 civis), foi precedida por um ano de investigação e 60 dias de planejamento tático. O resultado da ação foi a prisão de 113 pessoas e a apreensão de 120 armas, sendo 93 fuzis, 26 pistolas, um revólver, explosivos, munições, drogas e equipamentos militares do Comando Vermelho. Estima-se que o “arsenal de guerra” apreendido tenha um valor de R$ 12,8 milhões.
A operação, que ocorreu na terça-feira (28) e resultou na morte de 121 pessoas, incluindo quatro policiais, gerou uma série de audiências marcadas por Moraes para tratar do episódio. Apesar do alto número de mortes, pesquisas indicam que a maioria da população carioca aprovou a ação policial.
Da Redação do RS Notícia com informações de Sarah Américo do portal Jovem Pan



