Custo chega a ultrapassar R$ 700; segundo o Dieese, para acompanhar os aumentos, o salário mínimo deveria ser cinco vezes maior do que o piso atual.
De 17 capitais pesquisadas pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), o preço da cesta básica aumentou em pelo menos 16 delas. O valor chegou a passar de R$ 700. O aumento mais considerável foi em Florianópolis, com preço que chegou a R$ 700,69. Em seguida apareceu o São Paulo, com valor da cesta básica de R$ 693,79.
Porto Alegre também apresentou um aumento da cesta de alimentos, R$ 691,08. Por último, o Rio de Janeiro. O preço da cesta dos cariocas ficou em R$673,85. Em 12 meses, o preço da cesta básica no país subiu em todas as capitais que fazem parte desse levantamento. Os itens que mais subiram de setembro para outubro foram açúcar, batata, tomate, pó de café e óleo de soja. Itens básicos da mesa do consumidor brasileiro.
Quem mais sofre com as elevações dos preços é a família carente, que teve o rendimento comprometido em mais de 60%, como aponta a pesquisa. Segundo o Dieese, para acompanhar a série de aumentos o salário mínimo necessário deveria ser, hoje, R$5.886,50, valor cinco vezes maior que o piso nacional.
Com informações do repórter Maicon Mendes do portal Jovem Pan.