O relator do processo no TSE, o ministro Sérgio Banhos votou pela manutenção da inelegibilidade de Valmir e seu filho Talysson Costa.
O julgamento de Valmir de Francisquinho e seu filho Talysson Costa, ambos do PL, no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) terá novos capítulos, visto que o ministro Carlos Horbach pediu vista e por conta disso, o julgamento, iniciado nesta quinta-feira, 02, foi suspenso.
O relator do processo, o ministro Sérgio Banhos, primeiro a expor o seu voto no TSE votou pela inelegibilidade dos dois, até 2026 e cassação do mandato de Talysson, seguindo a decisão do Tribunal Regional Eleitoral (TRE/SE).
Carlos Horbach, segundo ministro que daria seu voto pediu vista para analisar mais uma vez a situação e por conta disso, o presidente do TSE, Edson Fachin suspendeu o julgamento e a nova data ainda não foi anunciada.
O Tribunal julga o recurso impetrado pela defesa de Valmir e Talysson, recorrendo de uma decisão de 2019, do Tribunal Regional Eleitoral (TRE/SE), que decidiu pela perda de mandato e inelegibilidade de Talysson e inelegibilidade de Valmir.
O julgamento se refere a uma condenação em 2019, no Tribunal Regional Eleitoral (TRE/SE), por abuso de poder e uso da máquina administrativa, da Prefeitura de Itabaiana, nas eleições de 2018.
Na época, Valmir era prefeito do município serrano e Talysson, pré-candidato a deputado estadual e conforme o Tribunal Regional, sua campanha foi favorecida por meio da estrutura administrativa da prefeitura, fato este, acompanhado pelo ministro Sérgio Banhos.
Para o relator ficou evidenciado o abuso de poder político e econômico por parte da máquina pública, com a utilização da cor azul em prédios públicos e farda de alunos, o que causou desigualdade nas eleições.
Banhos disse que ficou claro nos autos o favorecimento do então prefeito Valmir na campanha do filho Talysson, o deputado estadual mais votado. Por enquanto, ainda não está decidida a situação de Valmir nas eleições para este ano, em que ele lançou pré-candidatura ao governo do estado e lidera as pesquisas de opinião.
Com informações de Taís Cristina, do portal Inet