O Tribunal de Contas da União (TCU) pede informações concretas sobre como o acompanhamento será feito e do que se pretende em caso de alguma divergência.
O Tribunal de Contas da União encaminhou um ofício ao Ministério da Defesa para que sejam dadas explicações em cinco dias sobre o trabalho de auditoria que as Forças Armadas pretendem, supostamente, fazer das urnas eletrônicas no próximo dia 2 de outubro, dia das eleições.
O Tribunal quer saber o que os militares pretendem avaliar, se vão apenas comparar as informações dos boletins de urna físicos com os resultados divulgados ou se a ideia é extrapolar os resultados eleitorais, além de saber também o que o Ministério da Defesa pretende fazer em caso de divergência, quais testes serão aplicados para evidenciar ou questionar as informações coletadas e quais serão as amostrar utilizadas para fazer a comparação com o resultado oficial.
Em caso de divergências serem identificadas, o TCU quer saber também quais testes serão aplicados para evidenciar ou questionar os achados.
O Tribunal lembra que realiza o acompanhamento do processo eleitoral desde o ano passado e que, diante de informações de que o Ministério da Defesa também coletaria informações de 385 boletins de urnas espalhados pelo país, pediu esclarecimento sobre o procedimento que será executado, quais critérios, quais as populações e quantidades de seções analisadas, o nível de confiança, margem de erro e variação das amostras.
Com informações de da repórter Luciana Verdolin, do portal Jovem Pan.