Os dados são da 18ª edição do Anuário Brasileiro de Segurança Pública. Conforme os dados, em Sergipe, são registrados 10,4 mortes por grupo de 100 mil habitantes.
Itabaiana e Lagarto estão entre as dez cidades com mais mortes por intervenções policiais no Brasil. Os dados foram divulgados pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP) nesta quinta-feira, 18.
De acordo com a 18ª edição do Anuário Brasileiro de Segurança Pública, o estado de Sergipe está na terceira colocação entre os estados com maiores taxas de mortes por intervenção policial, atrás apenas da Bahia e do Amapá. Conforme os dados, em Sergipe, são registradas 10,4 mortes por grupo de 100 mil habitantes.
Além disso, no anuário, dois municípios sergipanos aparecem entre os dez com maiores taxas de mortes por policiais. Em quinta posição, Itabaiana aparece com uma taxa de 28,0 mortes por 100 mil habitantes, apresentando um percentual de 63% das Mortes Violentas Intencionais (MVI). Já o município de Lagarto, que ficou na nona colocação, registrou 18,7 mortes por 100 mil e uma porcentagem de 54,3% das MVI.
Confira as dez cidades com maiores taxas:
SSP
A Secretaria de Segurança Pública de Sergipe (SSP/SE) emitiu uma nota esclarecendo os índices. Conforme o órgão, o crescimento desses números se deve ao aumento no enfrentamento a grupos criminosos que atuam nestas localidades, tanto com o tráfico de drogas como de roubos de motocicletas.
Ainda segundo a nota, para diminuição dos crimes violentos nestes municípios, foram desencadeadas operações que resultaram em confrontos policiais com criminosos. A secretaria afirmou também que, em comparação com 2022, houve a redução de 22,1% nos homicídios e de 54% nos latrocínios em Sergipe no ano de 2023.
“A Secretaria da Segurança Pública reafirma seu compromisso com a redução das mortes violentas, incluindo aquelas ocorridas em situações de confronto. Nosso principal objetivo é garantir a segurança e a defesa da população, agindo sempre com base na legalidade e no respeito aos direitos humanos”, destacou a SSP.
Com informações de Carol Mundim e João Paulo Schneider, do portal Infonet.
