A professora Soraya Bonfim foi encontrada morta no último domingo, 20, em Vespasiano, na Grande Belo Horizonte, no estado de Minas Gerais.
A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) prendeu nesta sexta-feira (25) Matteos França Campos, de 32 anos, após ele confessar ter matado a mãe, a professora Soraya Bonfim, 56, durante uma briga motivada por dívidas com bets e crédito consignado.
Em coletiva de imprensa, a qual o Portal iG teve acesso, a delegada Ana Paula Rodrigues de Oliveira, do Núcleo de Feminicídio, disse que Matteos alegou que as dívidas de jogos online causaram uma série de brigas entre os dois.
À polícia, ele afirmou que estava muito atordoado com a situação financeira e que “surtou” durante uma discussão com a mãe no dia 18 e a enforcou. Ele não chegou a revelar o valor das dívidas.
O crime
O corpo de Soraya foi encontrado no último domingo (20), em Vespasiano, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, dois dias após desaparecer. Ela era professora de História no Colégio Santa Marcelina, localizado na Pampulha.
Foi o próprio filho quem registrou boletim de ocorrência por desaparecimento no sábado (19). Ele alegou que a mãe, a quem tinha visto pela última vez na quinta-feira (17), não havia visualizado suas mensagens. Ele pediu a uma tia que fosse até a casa de Soraya, mas ela não foi encontrada.
Matteos estava na casa do pai quando foi preso. À polícia, ele contou que matou a mãe no dia 18 e colocou o corpo no porta-malas do carro dela, levando-o até Vespasiano para desová-lo. Depois, viajou para a Serra do Cipó com os amigos.
O corpo foi encontrado coberto por um lençol, seminu e com sinais de violência sexual e queimaduras. No entanto, segundo a Polícia Civil, não há indícios de estupro. A suspeita é de que o próprio filho forjou a cena para não ser incriminado.
O celular dele foi apreendido pela polícia, que agora investiga dívidas bancárias e registros de apostas. A investigação aponta que mãe e filho tinham rendas separadas e ainda não há confirmação de que ele pedia dinheiro para ela para pagar as dívidas.
Após a prisão, a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social, do governo estadual, informou que o suspeito será exonerado do cargo que ocupava na pasta.
Com informações de Marina Semensato do portal IG