Jeferson Andrade enxerga condição segura na busca pela Presidência da Alese, e promete realizar uma gestão pautada na democracia.
Indo para o quarto mandato de deputado estadual, Jeferson Andrade, PSD, 42 anos, costurou bem até agora a possibilidade de vir a ser ele o futuro presidente do Poder Legislativo do Estado de Sergipe para o biênio 2023 e 2024, em eleição a ser definida dentro de mais 12 dias – em 1º de fevereiro. Naquele dia será instalado o novo período legislativo de quatro anos, indo até o dia 31 de janeiro de 2027.
Jeferson Andrade se admite “tranquilo” quanto à possibilidade da eleição e exibe um projeto de gestão democrático e contemplativa das multiplicidades de um Poder como o Legislativo, que é variado, diverso e complexo.
“Aos meus pares e à sociedade sergipana eu estou dando garantias de uma gestão do Poder Legislativo feita à base de diálogo, principalmente com os 23 demais deputados, e que será uma administração bastante democrática”, disse Andrade à Coluna Aparte nesta sexta, 20.
“Eu garanto que farei uma gestão ouvindo a todos os deputados, e respeitando sobremaneira os de oposição, que foi de onde recebi as primeiras manifestações de apoio ao meu projeto e a quem eu tenho muita gratidão. Farei uma gestão com espaço para todos, com o respeito e a autoridade que uma Casa como a Alese deve ter”, disse Jeferson.
O provável futuro presidente do Poder Legislativo do Estado de Sergipe adiantou até o detalhe de um planejamento importante de sua eventual gestão. “Eu penso, por exemplo, em criar na Alese um Gabinete Especial, com infraestrutura para recepção de prefeitos, vices e vereadores sergipanos, mesmo porque aqui é a autêntica Casa do povo sergipano”, disse ele.
“Esse Gabinete Especial é para que eles tenham como despachar as suas demandas aqui na capital. Queremos um espaço reservado à disposição deles, com secretária e infraestrutura de comunicação e de outras necessidades. Como os deputados estão quase todos os dias na Casa, essas lideranças podem conversar com eles e discutir os problemas de suas comunidades”, completou.
Bastante pé no chão, Jeferson Andrade passa segurança na sua eleição, mas não é um triunfalista de véspera. “Eu tenho uma quase segurança de que não teremos uma candidatura de oposição – digo quase, porque em política as certezas não são fáceis assim. Mas asseguro que estou muito tranquilo quanto a isso. E posso dizer hoje que está tudo definido”, diz.
Dos 23 colegas, ele só não conversou, para pedir o voto, com cerca de dois. “Mas pedirei o voto e o apoio na semana véspera da eleição. Na oposição, quem não vota em mim hoje, porque é uma questão particular e programática dela, é só a deputada Linda Brasil, do PSOL, que não votou, por exemplo, em Ricardo Vasconcelos para a Presidência da Câmara de Aracaju. Ela me disse que vai votar nulo”, afirma Jeferson.
“Eu já a conhecia, mas tive com Linda uma conversa há uns 10 dias e a achei uma pessoa muito agradável. A gente vai manter novas conversas com ela. Eu entendo a posição dela. Mais do que entender, eu respeito. Aliás, devo dizer que ela foi bastante sincera comigo, e eu gosto de pessoas assim. Manteve a mesma coerência da eleição da Câmara de Aracaju, de onde ainda é uma vereadora até o dia 31 deste mês. O restante vota tudo comigo. Mas teve alguns parlamentares, de quem não quero citar nomes, a quem não pedi o voto ainda”, diz Jeferson Andrade.
A mesma Diretora do Poder Legislativo do Estado de Sergipe é composta por seis cargos, com três titulares e três suplentes. Na montagem de Jeferson Andrade, ele vem na Presidência, Garibaldi Mendonça na Vice-Presidência e Luciano Bispo, na Primeira Secretaria, compondo a linha-base. Como se pode ver são três veteranos. Depois vêm Marcelo Sobral, com a Segunda Secretaria, Carminha Paiva, com a Terceira, e Paulo Júnior, na quarta – três estreantes. “Nós conseguimos compor numa chapa a velha guarda e a nova”, admite Jeferson Andrade.
As informações são de Jozailto Lima, do portal JL Política



