A informação da retomada da produção da fábrica de fertilizantes da Unigel em Laranjeiras foi divulgada pelo Governo do Estado.
A produção na fábrica de fertilizantes da Unigel no município de Laranjeiras foi retomada nesta quinta-feira, 31. A informação foi divulgada pelo Governo do Estado.
Segundo o governo, a retomada da fabricação se deu por meio da revisão de contratos com empresas prestadoras de serviços e da articulação da Secretaria do Desenvolvimento Econômico da Ciência e Tecnologia (Sedetec).
Ainda de acordo com o órgão, a revisão do contrato possibilitou que a Unigel antecipasse a retomada das atividades, que estava prevista para setembro. A unidade estava com as atividades suspensas desde maio, por conta do preço do gás natural, principal matéria-prima utilizada.
“O Governo do Estado se mobilizou no que estava ao seu alcance para a manutenção da Unigel em Sergipe, por entender a importância estratégica da planta para o desenvolvimento da região em que se encontra e do estado como um todo. O reinício é muito gratificante e nos deixa com excelentes perspectivas, pois mantém os empregos e incentiva o crescimento da economia em Sergipe”, afirma o secretário do Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia, Valmor Barbosa.
Entenda
Desde maio deste ano, a Unigel tem estado em tratativas com o Sindicato Unificado dos Trabalhadores Petroleiros, Petroquímicos, Químicos e Plásticos nos Estados de Alagoas e Sergipe (Sindipetro AL-SE). À época, a empresa havia apresentado uma proposta para a suspensão temporária dos contratos de trabalho dos colaboradores da unidade de fertilizantes nitrogenados de Laranjeiras. A suspensão seria iniciada dia 1º de junho, tendo duração de 90 dias.
No entanto, a proposta inicial não foi bem vista pelos colaboradores e ainda no mesmo mês o Sindipetro enviou uma contraproposta. Nela, pedia a manutenção de vários benefícios para os trabalhadores durante o lay-off, como a manutenção dos salários, indenização ao final do período de suspensão, a manutenção do plano de saúde e auxílio educacional.
Fonte: Por Luana Maria e João Paulo Schneider, do portal Infonet