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terça-feira, dezembro 30, 2025
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73% dos brasileiros querem tratar facções como terroristas

Pesquisa Genial/Quaest revela que 73% dos brasileiros defendem tratar facções criminosas como terroristas. Levantamento revela apoio a penas mais duras e rejeição à facilitação do acesso a armas de fogo.

Os brasileiros estão cada vez mais favoráveis a medidas mais rígidas na área de segurança pública. De acordo com pesquisa Genial/Quaest, divulgada nesta quarta-feira (12), 73% dos entrevistados defendem que organizações criminosas sejam tratadas como grupos terroristas. O levantamento mostra também que 88% acreditam que as penas deveriam ser mais severas, e 70% rejeitam a facilitação do acesso a armas de fogo.

A pesquisa foi realizada entre 6 e 9 de novembro, com 2.004 pessoas de 16 anos ou mais, em entrevistas presenciais em todo o país. A margem de erro é de dois pontos percentuais e o nível de confiança é de 95%.

Maioria quer endurecimento das leis

O levantamento indica um forte apoio popular ao endurecimento da legislação penal. Além dos 88% que pedem penas mais duras, 65% dos brasileiros são a favor de retirar o direito à visita íntima de presos ligados a facções. Já 60% apoiam a PEC da Segurança Pública, proposta do governo federal que busca ampliar a atuação da União na formulação de políticas do setor.

Quando questionados sobre o controle da segurança pública, 52% dos entrevistados afirmaram preferir que a responsabilidade passe ao governo federal, enquanto 46% acreditam que cada Estado deveria ter sua própria legislação — um cenário de divisão de opiniões.

PL Antifacção e debate político

O debate sobre segurança pública ganhou força após a megaoperação policial no Rio de Janeiro, que deixou 121 mortos e se tornou a mais letal da história do Estado. O episódio impulsionou o governo federal a priorizar projetos como o PL Antifacção, encaminhado à Câmara dos Deputados em 31 de outubro. A proposta, sob relatoria do deputado Guilherme Derrite (PP-SP), pretende endurecer a legislação contra o crime organizado.

Inicialmente, o texto previa equiparar as ações de facções criminosas às de organizações terroristas, mas após críticas, Derrite apresentou uma nova versão, retirando essa equivalência direta e mantendo o protagonismo da Polícia Federal no combate ao crime.

Violência preocupa a população

A violência aparece como o principal problema do país para 38% dos brasileiros, segundo o levantamento. Questionados sobre quais medidas seriam mais eficazes para reduzir os índices de criminalidade, 46% citaram o endurecimento das leis — como penas maiores e regras mais rígidas —, enquanto 27% apostam em ações de prevenção, incluindo educação, oportunidades de trabalho e políticas sociais.

Consórcio de governadores divide opinião

Em meio à crise na segurança, governadores como Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP), Romeu Zema (Novo-MG) e Ronaldo Caiado (União Brasil-GO) criaram o chamado “Consórcio da Paz”, voltado à cooperação interestadual no combate à violência.

A iniciativa, no entanto, divide a opinião pública: 47% dos entrevistados acreditam que o consórcio tem caráter político, enquanto 46% o vêem como uma ação capaz de reduzir a criminalidade.

Megaoperação no Rio tem apoio popular

Mesmo com o alto número de mortos, a megaoperação no Rio recebeu ampla aprovação da população: 67% dos brasileiros disseram aprovar a ação policial, contra 25% que desaprovam e 8% que não opinaram. O episódio intensificou o debate sobre segurança pública e violência urbana, tornando-se um tema central nas discussões políticas e eleitorais.

Da Redação do RS NOTÍCIA com Informações dos Portais Jovem Pan e Estadão Conteúdo

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