Após deixar prisão, João Santana, ex-marqueteiro do PT, é contratado pelo PDT de Ciro Gomes.
Publicitário foi responsável pelas campanhas eleitorais vencedoras de Lula e Dilma; ele e a esposa foram condenados por lavagem de dinheiro na Operação Lava Jato.
O publicitário João Santana foi contratado pelo PDT para auxiliar na comunicação do partido. O anúncio foi realizado nesta quinta-feira, 22, por meio de uma publicação nas redes sociais de Ciro Gomes, que desenvolve sua campanha eleitoral para a disputa presidencial de 2022. “Reunião de trabalho com Carlos Lupi, presidente do PDT, e com o publicitário João Santana, que nos ajuda a partir de agora na comunicação do partido”, registrou Ciro na postagem.
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O marqueteiro foi responsável por desenvolver as campanhas vencedoras dos ex-presidentes petistas Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff. Junto com sua mulher, Monica Moura, João Santana foi condenado duas vezes pela Operação Lava Jato. Ambos foram absolvidos pelo crime de corrupção, mas permaneceram meses na cadeia e em prisão domiciliar por lavagem de dinheiro.
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Com informações do portal Jovem Pan.
Veja mais repercussão na mídia nacional sobre o tema:
Condenado na Operação Lava-Jato por lavagem de dinheiro, o marqueteiro João Santana foi contratado pelo PDT para atuar na comunicação do partido. O anúncio foi feito nesta quinta-feira pelo vice-presidente nacional do PDT e pré-candidato à Presidência, Ciro Gomes.
Ciro publicou no Twitter uma foto ao lado de Santana e do presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, e disse que o marqueteiro trabalhará a partir de agora para ajudar na comunicação da legenda. Lupi reforçou: “Grande ajuda!”.
Santana foi o responsável pelo marketing das campanhas presidenciais de Luiz Inácio Lula da Silva em 2006 e de Dilma Rousseff em 2010 e 2014.
Em fevereiro de 2016, Santana e sua esposa, Mônica Moura, foram presos em fevereiro, mas soltos em agosto. Em 2017, o então juiz Sergio Moro condenou o casal a oito anos de prisão por lavagem de dinheiro.
Por terem feito delação premiada, a pena foi substituída por um ano e meio de prisão domiciliar com o uso de tornozeleira eletrônica.
Segundo a denúncia apresentada pelo Ministério Público Federal, parte da propina paga a partir do esquema de corrupção existente na Petrobras teria sido destinada ao PT para pagar pelos serviços eleitorais. Durante o processo, o casal disse que teria recebido US$ 4,5 milhões em caixa dois, durante a campanha de Dilma Rousseff em 2010, em contas não declaradas no exterior.
Com informações do portal Valor Econômico.