sábado, julho 27, 2024
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Chuva de meteoros Perseidas tem auge nesta quarta, 11

Entre julho e agosto, anualmente, toda a população é capaz de observar um dos fenômenos mais chamativos no céu — a chuva de meteoros Perseidas.

Esse evento ocorre devido ao movimento orbital da Terra, que periodicamente retorna à região onde estão os destroços da passagem do cometa Swift-Tutle. A partir da próxima quarta-feira, dia 11 de agosto, esse fenômeno entrará em seu auge e permitirá que diversos observadores contemplem os resquícios da rara aparição do cometa.

Bill Cooke, chefe do Escritório de Ambiente Meteoroide da NASA, informa que sob as condições ideais — incluindo céu noturno e região sem a poluição luminosa da cidade grande — cerca de 80 meteoros serão visíveis a cada hora.

Chuva de meteoros Perseidas tem auge nesta quarta, 11

Neste ano, os meteoros vêm aparecendo no céu noturno desde o final do mês de julho, mas seus números aumentaram gradualmente nos últimos dias, levando os especialistas a calcularem que o fenômeno atingirá seu pico a partir das primeiras horas de amanhã (11) e se estenderá até a sexta-feira (13).

Encontrar os meteoros no céu noturno não é uma tarefa complicada sob as condições citadas por Cooke, mas sua observação pode não ser tão favorável no Brasil. A chuva ocorre em direção à Constelação de Perseu, mais visível no hemisfério norte ou regiões do hemisfério sul próximas à linha do Equador.

Nesse sentido, haverá melhor visibilidade para os observadores na região Norte, Nordeste e Centro-Oeste do Brasil. Os Perseidas poderão ser vistos no céu noturno a partir da madrugada da quinta-feira (12), às 02h00.

Habitantes das regiões sudeste do país podem ter dificuldade para encontrar os meteoros Perseidas, portanto, sua visibilidade é mais nítida durante seu pico. Para as cidades localizadas abaixo de 30 graus na latitude sul, basicamente no estado do Rio Grande do Sul, o fenômeno não será visível.

O cometa Swift-Tutle, orbitando o sistema solar, dá as caras nas proximidades observáveis do nosso planeta a cada 133 anos. Anualmente, a órbita terrestre intercepta os fragmentos deixados pelo cometa, que caem sobre a atmosfera a uma incrível velocidade de 209 mil km/h, fazendo com que queimem e rasguem o céu em um rastro luminoso.

A última aparição do cometa foi em 1992, ou seja, voltará ao céu observável apenas em meados de agosto de 2125.

Com informações do portal TudoCelular.com

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