quinta-feira, abril 25, 2024
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Uerj quer medir carga de coronavírus no ar em tempo real

De acordo com a Universidade Carioca (Uerj), criadora do projeto, todo trabalho é desenvolvido por dez pesquisadores.

Cientistas da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) estão trabalhando em um projeto, com o objetivo de desenvolver equipamento de baixo custo, capaz de medir em tempo real a carga do novo coronavírus presente no ar, em diferentes ambientes. A iniciativa envolve dez pesquisadores, incluindo professores e alunos de pós-doutorado, mestrado e graduação. De acordo com Heitor Evangelista, que coordena a equipe, o monitoramento de microorganismos e partículas presentes no ar já é realizado com sucesso para diferentes finalidades.

“Ninguém começou a fazer isso agora. Mas a maioria dos equipamentos disponíveis no mercado não é apropriada para vírus. São mais apropriados, por exemplo, para bactérias, fungos e pólen. No caso do novo coronavírus, estamos falando de um vírus de RNA, muito suscetível às condições ambientais. Para coletar ambientalmente, e levá-lo em boas condições de análise até o laboratório, é preciso um equipamento que possa eliminar as interferências ambientais. Ele deve ser armazenado em baixa temperatura, na ausência de luz. São várias condições, essenciais para manter o vírus viável e assim evitar falsos negativos”, explica o cientista.

Em um ano e meio de trabalho, a equipe já desenvolveu dois equipamentos: o CoronaTrack e o CoronaTrap. Por enquanto, as análises ainda não ocorrem em tempo real. Uma vez capturadas, as amostras de aerossóis presentes precisam ser encaminhadas até um laboratório. Segundo Heitor Evangelista, os resultados ficam prontos em 24 horas.

“Temos observado, na prática, aquilo de que teoricamente se fala há muito tempo. Os ambientes internos oferecem maior risco que os ambientes externos”, observa o pesquisador.

Uerj quer medir carga de coronavírus no ar em tempo real
Projeto da UERJ quer medir carga de coronavírus no ar em tempo real

O CoronaTrack foi testado em lugares variados como praias, feiras públicas, restaurantes e na estação Central do Brasil. O CoronaTrap, desenvolvido mais recentemente, será usado durante as próximas semanas nas escolas públicas que retomaram as aulas.

A vantagem desse segundo equipamento é não precisar mais ser movimentado pelo ambiente, além de ter capacidade para monitorar uma área com maior abrangência. O coronavírus é capturado e armazenado em uma câmara escura climatizada, que o mantém sem contato direto com a luz e evita sua deterioração em função da temperatura, da radiação solar ou da umidade do ar.

A equipe já fez pedido de depósito de patente para o CoronaTrack e planeja, em breve, fazer o mesmo para o CoronaTrap.

A pesquisa vem sendo conduzida no Laboratório de Radioecologia e Mudanças Globais (Laramg) da Uerj e é financiada pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj), vinculada ao governo fluminense, que atua no fomento à ciência, à tecnologia e à inovação. Também já contou com apoio da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), entidade ligada à Organização das Nações Unidas (ONU).

Com informações da Agência Brasil.

Livre no mercado, Daniel Alves pode se juntar ao elenco de estrelas do Rubro-Negro Como se desligou oficialmente do São Paulo, Daniel Alves está apto para definir seu novo time. Como o Flamengo costuma aproveitar boas oportunidades no mercado, sua chegada ao clube carioca tem chances de ser confirmada nos próximos dias. Segundo o jornalista Nicolò Schira, especialista em transferências, a diretoria discute um contrato até 2022 com o atleta, assim como o vínculo assinado com David Luiz. Apesar de só poder disputar o Brasileirão no restante da atual temporada, Daniel Alves seria um nome que agrada fortemente Rodolfo Landim. Recentemente, o presidente do Flamengo elogiou o jogador, indicando que a equipe carioca faria uma investida com moldes dentro da atual realidade financeira. “Eu tive a oportunidade de conhecê-lo em 2019. Ele tem um perfil de profissional muito bacana. É um vencedor. Nenhum time do mundo deixaria de ter interesse em um atleta como o Daniel Alves”, afirmou à “Record”. No Flamengo, Dani Alves teria a chance de seguir disputando títulos e não ficar distante na disputa por uma vaga na seleção brasileira. Por conta disso, seu estafe deve aceitar uma oferta salarial mais baixa que o valor de R$ 1.5 milhão mensal que o lateral tinha direito no São Paulo. Dessa maneira, como o acordo com o Tricolor garantiu mais de R$ 20 milhões, pagos ao longo dos próximos anos, o fator financeiro ficaria em segundo plano para a reta final da carreira. Com informações do portal Torcedores

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