Brasil tem queda no desemprego para 14,1% no segundo trimestre, mas ainda atinge 14,4 milhões no Brasil. Os dados divulgados são do IBGE.
Melhora nos índices foi reflexo do aumento de pessoas ocupadas, que avançou 2,5% no período; ao todo; diminuição das taxas foi de 0,6 pontos percentuais, segundo o IBGE.
Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad) divulgados nesta terça-feira, 31, mostraram que a taxa de desocupação no Brasil recuou para 14,1% no segundo semestre deste ano. O número representa uma diminuição de 0,6 pontos percentuais em relação ao primeiro trimestre e um avanço nos indicadores de ocupação. Ainda assim, o país soma 14,4 milhões de desempregados.
De acordo com os números divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a melhora nos índices foi influenciada majoritariamente pelo número de pessoas ocupadas, que avançou 2,5% com 2,1 milhões de contratações no período, subindo 1,2% ponto percentual. Ainda assim, mais da metade da população com idade para trabalhar no Brasil (50,4%) não tem emprego.
Outro número que compõe o percentual de ocupação do Brasil é o trabalho por conta própria, que bateu recorde de 24,8 milhões de pessoas e cresceu 4,2% em relação ao trimestre anterior. Em um ano, o número teve alta de 14,7%. Segundo analistas do IBGE, a ocupação no período foi puxada por atividades relacionadas a alojamento e alimentação (que inclui restaurantes e hotéis); construção; serviços domésticos e agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura.
O avanço do número de ocupados trouxe para a Pnad contínua uma redução de 3% no rendimento médio dos trabalhadores em relação ao trimestre anterior. O valor ficou em R$ 2.515. A pesquisa divulgada nesta terça corresponde a 211 mil domicílios de 26 estados e Distrito Federal que foram analisados por dois mil entrevistadores com auxílio da rede de coleta de mais de 500 agências do IBGE.
Com informações da Agência Brasil.